Livros


HARRY POTTER E A PEDRA FILOSOFAL
Em 1997 quando o primeiro livro da série chegou às principais livrarias do mundo, milhares de crianças foram introduzidas em um universo de magia e fantasia que às levaria a quebrar barreiras que nenhuma outra literatura havia conseguido destruir. Seria com esse livro que crianças do mundo começariam a viajar sem tirar os pés do chão, ou não, dado o fato de que todos já quiseram ter a sensação de capturar seu pomo voando em uma vassoura.  Harry Potter e a Pedra Filosofal é o começo de tudo. O começo de um amizade eterna. A descoberta da vida e dos prazeres que se tem quando encontramos pessoas com quem podemos partilhar nossas aventuras. É a introdução ao mundo do menino órfão que se descobre bruxo, herdeiro de um passado tenebroso e de um futuro incerto que encontra seu verdadeiro lar em um gigantesco castelo e cria vínculos com pessoas como Rony (O menino ruivo de família humilde que anda com um rato nos bolsos), Hermione (A irritante sabe – tudo, nascida trouxa e melhor aluna de sua série), Draco Malfoy (O sangue puro mais irritante de Hogwarts), Severo Snape (O ensebado professor de Poções que insiste em se esconder atrás da amargura e de suas vestes sempre pretas), Alvo Dumbledore ( O Diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts que se destaca por sua barba alvíssima, sua aparente loucura e seus ótimos conselhos) e Rúbeo Hagrid ( O guarda – caça da escola e meio gigante que, muitas vezes considerado bruto, é capaz de ter sentimentos que pessoas “normais”, às vezes, não são capazes de demonstrar. Harry Potter e a Pedra Filosofal é o começo da história de um herói. E Harry prova isso durante todo o livro, desde a hora em que salva uma garota metida de um trasgo no banheiro até a hora em que decide enfrentar seu destino custe o que custar. Nem que para isso tenha que duelar com Voldemort e destruir a Pedra Filosofal.
“Mas daquele momento em diante, Hermione Granger tornou-se amiga dos dois. Há coisas que não se pode fazer junto sem acabar gostando um do outro, e derrubar um trasgo montanhês de quase quatro metros de altura é uma dessas coisas.”
HARRY POTTER E A CÂMARA SECRETA
Quando somos introduzidos ao segundo ano do nosso herói na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, descobrimos o valor da confiança nos amigos e a importância de ajudarmos as pessoas que achamos serem dignas de nosso apoio. É o começo da adolescência. O momento em que queremos quebrar regras e nos deslumbramos com tudo. Entrar em um banheiro feminino para preparar uma poção, descobrir que é um ofidioglota e receber críticas de todos da escola por causa disso enquanto pessoas ficam petrificadas misteriosamente nos parecem coisas que só seriam resolvidas por Harry Potter que com apenas 12 anos já tem grandes pesos para carregar. É nesse momento conturbado que Harry começa a lidar com a fama e com o assedio de garotas (mesmo que algumas delas já estejam mortas). Quando nos deparamos com o desconhecido, temos a reação imediata de desconfiarmos de tudo que acontece, mas essa é a oportunidade perfeita para aprender a fazer escolhas e a lidar com o mal. Afinal, o bem mais precioso do ser humano é o amor e ele se revela dentro de nós ou através de nossos amigos quando eles se sacrificam em nosso favor. Hogwarts está em perigo, mas Harry está disposto a abrir a Câmara Secreta, lutar contra o Basilísco pela sobrevivência de seus amigos.
“São as nossas escolhas, Harry, que revelam o que realmente somos, muito mais do que as nossas qualidades.”
HARRY POTTER E O PRISIONEIRO DE AZKABAN
O Prisioneiro de Azkaban é a descoberta da verdade. É certo que o momento é de total cautela, mas, o terceiro ano de Harry em Hogwarts nos mostra que não devemos nos basear somente na opinião alheia. Devemos procurar a verdade dentro de nós. É tão somente sobre o controle da curiosidade. Se Harry não fosse curioso o bastante para procurar Sirius Black e enfrentar, mais uma vez, uma tarefa complicada que entra em seu destino, o nosso herói não teria tido chance de se provar e de se testar para ver quais eram os seus limites.  O terceiro ano do nosso bruxo, agora adolescente, é sobre a importância dos amigos e das consequências de trair quem nos ama. É quando aprendemos a enfrentar nossos medos com coragem e ousadia. É sobre não poder mudar o passado em situações que realmente gostaríamos que fossem diferentes. O que está feito, está feito. Tiago e Lílian Potter estão definitivamente mortos, mas, Harry encontra novos laços familiares naquele que promete preencher boa parte da falta que seus pais fizeram e de consertar o estrago que os Dursley causaram. O Prisioneiro de Azkaban está livre para se tornar a verdadeira família de Harry.
“ENTÃO VOCÊ DEVIA TER MORRIDO! MORRER EM VEZ DE TRAIR SEUS AMIGOS, COMO TERIAMOS FEITO POR VOCÊ.”
HARRY POTTER E O CÁLICE DE FOGO
Acho que já podemos concordar que a coragem é o pano de fundo para todos os livros do nosso herói. A partir deste momento, quando as coisas definitivamente ficam mais sombrias, Harry Potter precisa de toda a coragem que puder reunir para enfrentar os desafios que cruzam seu caminho no quarto ano em Hogwarts.  Todo o plano de conspiração criado por Lord Voldemort e sua sede de viver, levaram Harry a seguir um caminho inesperado que o colocou diante de problemas nunca antes enfrentados ou imaginados por nosso bruxo. Quando Harry descobre seu nome posto no Cálice de Fogo, ele se vê num caminho sem volta para o desconhecido. O Torneio Tribruxo, a competição mágica que reúne três das maiores escolas de Magia da Europa, volta a ser realizada para alegria geral. Mas, mesmo com todas as medidas de segurança, um quarto campeão é escolhido. Três provas extremamente complicadas testam nosso campeão que, em comparação aos outros, é inexperiente. A maturidade para enfrentar o desconhecido é extremamente necessária nessa fase da vida do nosso herói. É o inicio da preocupação com os relacionamentos amorosos e, devemos admitir, isso também é muito complicado para um adolescente. Coragem, confiança, amor e um pouco de risada com a leveza dos momentos bons fazem do Torneio Tribruxo uma tarefa fácil de se concluir porque Harry sabe que sempre terá ajuda. Principalmente depois do retorno dele-que-não-deve-ser-nomeado. Harry retirou seu nome do Cálice de Fogo para trilhar um caminho sem volta. Mas Rony e Hermione estão ao seu lado fortalecendo os vínculos de amizade.
“O homem magro saiu do caldeirão, com o olhar fixo em Harry... e o garoto mirou aquele rosto que assombrava seus pesadelos havia três anos. Mais branco do que um crânio, com olhos grandes e vermelhos, um nariz chato como o das cobras e fendas no lugar das narinas... Lord Voldemort acabara de ressurgir.”
HARRY POTTER E A ORDEM DA FÊNIX
Mesmo tendo o apoio de seus amigos neste momento difícil pouco tempo depois do retorno de Lord Voldemort, Harry se fecha em seus pensamentos e acumula o sentimento de raiva. Agora, mais do que nunca, existe uma pressão sobre seus ombros, pois, ele precisa lidar com sentimentos diversos e é disso que o livro do quinto ano em Hogwarts fala. Sentimentos. O nosso herói está agora envolvido com acusações falsas, professores abomináveis, relacionamentos amorosos e a perda daquele que em dois anos tinha se tornando tão próximo quanto um pai. Ser acusado de mentiroso por uma pessoa só já é bastante ruim.  Agora, imagine ser acusado por boa parte do mundo bruxo.  Harry teve de lidar com a descrença do povo em sua palavra e com o fato do Prof. Dumbledore o estar ignorando a todo custo. Além disso uma nova professora vem para Hogwarts implantar um novo sistema de ensino. A repressão é uma das piores coisas que existem, mas, fazê-la desmoronar pelas costas é uma ótima forma de se sentir vingado. Não é por acaso que nasce a Armada de Dumbledore, uma instituição de ensino que reúne diversos jovens bruxos dispostos a aprender magia defensiva uma vez que a responsável por essa matéria não está cumprindo com suas obrigações – pelo menos não como deveria.  O quinto ano é o momento do primeiro beijo do nosso herói. E, momentos como este, despertam uma mistura de sentimentos que perturbam o ser humano que está em pé de guerra com o Ministério da Magia e Lord Voldemort. Além de toda a responsabilidade já concebida ao nosso bruxo, cabe a ele descobrir o significado dos seus sonhos, estudar oclumência e lidar mais uma vez com o sentimento de perda. Parece difícil passar por tudo isso, mas podemos dizer que estes são os tempos ruins previstos pelo Prof. Dumbledore misturados ao fato de que não é fácil ser adolescente. Harry Potter não faz parte da Ordem da Fênix, mas, está disposto a enfrentar seu destino uma vez que “...um não poderá viver enquanto o outro sobreviver...”.
“Só porque você tem a amplitude emocional de uma colher de chá isto não significa que sejamos todos iguais.”
HARRY POTTER E O ENIGMA DO PRÍNCIPE
Depois que passamos por Harry Potter e a Ordem da Fênix, descobrimos que a temporada das perdas se inicia. Mas, Harry Potter e o Enigma do Príncipe vem com um leve toque de humor para abrandar o momento de tensão em que todos estão após terem descoberto o retorno do Lord das Trevas. É o momento de experimentar a adolescência. De verdade. É o momento das vinganças, das farpas, das tramas, das poções do amor, dos envenenamentos e do ciúme. Aquele momento que a gente sabe que está nos preparando alguma revelação. Afinal, quando se trata do amor, não é de repente que se acontece, mas, não precisa existir desde o começo para ser verdadeiro. Harry e Gina começam a se aproximar e Rony e Hermione começam a expor o que vinham guardando há tanto tempo. Mas tudo isso é muito individual. Hogwarts também está passando por momentos difíceis uma vez que vários atentados acontecem e Harry tem um suspeito. Depois de descobrir o que lhe reserva o destino, Harry fica sabendo que é o momento de armar o bote contra Lord Voldemort. É necessário descobrir o máximo possível sobre sua vida para que se possa acabar com o terror que ele esta causando. O sexto ano de Harry em Hogwarts é uma preparação para seu futuro no que se refere ao seu destino que, como ele já sabe, já está traçado. Mesmo com o clima de descontração que cerca o nosso herói, coisas terríveis não deixam de acontecer, Harry precisa de seus amigos e ainda deve reunir coragem para enfrentar toda a carga que lhe entregam. O nosso bruxo vive em uma montanha russa de emoções e experimenta, com frequência, desafios perigosos e momentos de descontração de forma alternada. Harry desvenda o Enigma do Príncipe logo após sua traição.
“Bem, agora que você sabe o que induziu Lord Voldemort a tentar mata-lo há quinze anos, concluí que já é tempo de lhe passar certas informações.”
HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE
Quando nós nos aproximamos do final da história do nosso bruxo, percebemos o quanto ele cresceu e quantos desafios ele teve que enfrentar. É chagada a hora de escolher um caminho independente para que o destino se cumpra como a profecia prediz. Harry Potter se entrega a sua jornada de caçada e sobrevivência ao lado de Rony e Hermione. – Típica frase de final épico.
 Relíquias da Morte é uma reunião de tudo. Coragem, confiança, amizade, amor e mais coragem dado o fato de que os sacrifícios de Harry, Rony e Hermione uns pelos outros se tornam cada vez maiores a cada página lida. Este é o livro da bravura, da guerra do bem conta o mal, das revelações. Que traz o que cada um tem de bom e de ruim ao extremo. Suas reações ficam mais intensas e seus atos mais marcantes uma vez que não existe tempo para pensar.  Só para agir. Caçar Horcruxes não é uma tarefa fácil, mas, como ficou mais do que claro em cada livro, o poder da amizade supera todas as barreiras. Até a da morte. Pois, amor de verdade, é para sempre.
“A cicatriz não incomodara Harry nos últimos dezenove anos. Tudo estava bem.”

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